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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ruim com ela, pior sem ela


Por Juliana Valim 
Difícil enfrentar situações e consequências das greves dos servidores, mesmo entendendo que é uma questão de luta por reivindicações dos direitos.
No período de 20 dias, em que unidades de saúde de Goiânia estavam com parte dos atendimentos paralisados por conta da greve da classe no município[1], o contingente de usuários diminuiu. Será por que diagnóstico de problemas na saúde melhorou, ou, por que mesmo com a saúde debilitada, as pessoas tiveram que se conformar com a ausência nos atendimentos, e que seria em vão a busca do auxílio que não viria?
                                                                                                                                                                                                Fonte: Internet

A não ser que o dinheiro para o aluguel, alimentação e o transporte, quase sempre fruto de um mísero salário mínimo, cobrisse gastos com a saúde, que, no entanto deveria ser um direito adquirido, um serviço prestado pelo do governo, que detém o poder de administrar e proporcionar meios para suprir as necessidades básicas da população.
Como não ficar indignado com situações assim? E ainda existem por aí, discursos que as greves são disputas meramente políticas. Em parte, podem até ser, mas, a verdade é que estes políticos tem que exercer seu papel de operadores do poder, sejam eles executivos, legislativos ou judiciários, que respectivamente são responsáveis pelo controle político e o controle judicial. Desta forma é mesmo fazer valer os planos de governo, possibilitando a funcionalidade do sistema.
Se estes políticos foram escolhidos entre uma população de mais de um milhão de habitantes, certamente receberam a incumbência de agilizar os processos administrativos e lutarem por direitos da população, por melhorias e qualidade de vida e não somente se fecharem em sessões extras, com “bons extras” e votarem o aumento dos próprios salários, enquanto a comunidade e servidores reivindicam o mínimo de valorização e qualidade para servirem a população, que sofrem e morrem pela insegurança, pela necessidade e pelo descaso.





[1] Greve da saúde em Goiânia - O movimento começou primeiro porque faltam condições mínimas de trabalho. Os médicos estavam fazendo vaquinhas para comprar água e faltam insumos básicos, como medicamentos e gaze. Os médicos reivindicam basicamente melhores condições de trabalho, aumento salarial e nomeação de médicos como diretores-técnicos das unidades de saúde. O presidente do sindicato diz que o salário-base dos médicos é de menos de R$ 2 mil, e que piso da Federação Nacional dos Médicos de R$ 9.188,22, deve ser o ponto de partida para negociações. (Fonte: Diário da Manhã)

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