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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Anápolis sedia o primeiro Workshop da Infância e da Juventude

A cidade foi escolhida como a comarca modelo para a área da juventude em parceria com a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás

Por Blenda Maraisa

Anápolis sedia o segundo módulo do primeiro Worshop da Infância e da Juventude promovido pela Corregedoria Geral da Justiça de Goiás, até a próxima quarta-feira, 07, com a participação de juízes, escrivães, psicólogos e assistentes sociais, com competência na área da infância e da juventude.

O encontro conta com a participação de 250 profissionais de 50 municípios do Estado. O workshop vem para salientar o destaque que Goiás vem tendo no cenário nacional na questão da valorização da infância e da juventude, principalmente por tratar o caso como um trabalho que tem como foco o futuro da sociedade.

Para o coordenador do encontro e juiz-auxiliar da Corregedoria do Estado, Carlos Magno, o objetivo é que desenvolvam suas atividades em sintonia com os outros profissionais da área da infância e da juventude e com isso elaborem um manual de rotinas, com o intuito de padronizar os procedimentos em todo o Estado de Goiás.

Esse material visa uma maior agilidade na prestação juridicional na área da infância e da juventude, visando a capacitação melhor de nossa equipe técnica e motivando os magistrados a discutir, principalmente, a questão dos abrigos, onde as crianças estão em espera para adoção, e o tratamento quando os adolescentes cometem atos infracionais, como proceder”, explicou Carlos Magno.

Segundo o titular do Juizado da Infância e da Juventude de Anápolis, Carlos Limongi Sterse, a cidade foi escolhida como a comarca modelo para a área da juventude. “Nós elaboramos um manual de procedimentos da área da infância e da juventude, juntamente com o fluxograma voltado ao treinamento de juízes, escrivães e toda a equipe técnica da área. Essa padronização é importante no sentido de que todo o Estado trabalhe da mesma forma. Como Anápolis foi escolhida como modelo, o workshop serve como um treinamento que já está sendo feito em nossa comarca”, afirmou o juiz.

Para Carlos Limongi a expectativa tem sido muito boa e esse manual de padronização vai ajudar e tem ajudado. “Tivemos uma primeira turma treinada há 10 dias e essa é a segunda turma, contabilizando 500 pessoas participantes deste segundo módulo do workshop, e nós sabemos que no Brasil não existe esse manual, sendo esse o primeiro, pois serve de base para todos que militam na área da infância e da juventude”, destacou.

O manual contém todo o procedimento necessário para a área da infância e da juventude. “Na questão do ato infracional, como o juiz deve atuar, qual o procedimento que ele deve ter, escrivania – cartório, qual o procedimento a seguir, na área civil- tutela, guarda, adoção, no acolhimento de crianças, ou seja, um procedimento uniforme em todo o Estado”, explicou Limongi.

Programação:
Os trabalhos tiveram início na segunda-feira, 05, com a presença o juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), Daniel Issler; a corregedora -geral da Justiça, desembargadora Beatriz Fiqueiredo Franco; o presidente do TJGO, desembargador Vítor Barboza Lenza; o desembargador, Paulo Teles; diretor do Foro de Anápolis, juiz Marcus da Costa Ferreira; e demais autoridades do judiciário goiano.

As atividades na terça-feira, 06, foram marcadas pela palestra sobre Direito Penal Juvenil, ministrada pelo titular do Juizado Regional da Infância e da Juventude de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, juiz João Batista Costa Saraiva; seguida por um debate. No período da tarde, os presentes participaram de oficinas temáticas.