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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Anápolis é matéria de capa do jornal Folha de São Paulo

Situação carcerária na cidade vira notícia em rede nacional. Prova disso foi a matéria de capa do jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira, 26.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Segurança: secretário estadual concede entrevista coletiva

 Durante a entrevista, o secretário foi incisivo ao dizer que a delegacia geral de Anápolis não deve prender os seu presos nos corredores ou nas cadeiras da delegacia.

Por Blenda Maraisa

O secretário estadual de Segurança Pública, João Furtado, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 25, em seu gabinete, após a situação difícil que se encontra as delegacias de Anápolis sem local para colocar os presos.


Durante a entrevista, o secretário foi incisivo ao dizer que a delegacia geral de Anápolis não deve prender os seu presos nos corredores ou nas cadeiras da delegacia.


“Reafirmo a orientação de que se encontre uma outra alternativa para que não se descumpra a lei algemando presos no corredor ou de forma inadequada. Essa é a orientação que dou ao sistema prisional e para a delegacia geral de Anápolis. Também solicitei o auxílio da Procuradoria Geral do Estado para que um recurso seja apresentado e que nós possamos ter revista ou reformada a decisão judicial que nos proíbe de transferirmos presos de Anápolis no momento. Nós vamos cumprir essa decisão judicial, entretanto nós esperamos que uma nova decisão judicial autorize a fazer essa movimentação”, afirmou o secretário.


Quando questionado quanto a solução no momento a cidade de Anápolis, João Furtado foi categórico ao dizer que a solução para o momento já foi apresentada. “Nós estamos procurando uma alternativa para adequar esses presos dentro da cidade de Anápolis, até que uma decisão judicial nos permita remanejar os presos que estão em excesso para outras unidades”, explicou.
 Foto: Ismael Vieira
João Furtado durante entrevista em seu gabinete
Outro questionamento importante para a realidade prisional da cidade é quanto a construção de um presídio no município. Lembrando que o atual encontra-se lotado e sem condições mínimas para abrigar nos presos. “A construção do novo presídio encontra-se mantida, está sendo licitada pela Agetop ( Agência Goiânia de Engenharia) nesse momento, com recursos federais. Nós estamos cuidando agora da contratação de uma empresa para a reforma e a ampliação do atual presídio regional. Ele está interditado, em péssimas condições. Uma empresa deve ingressar lá dentro para um trabalho de seis meses com a missão de reforma e ampliação do sistema em 90 vagas”, disse João Furtado.

João Furtado garantiu a ampliação do presídio de Anápolis com a capacidade para abrigar 90 presos. “Para Anápolis apenas mais 90 vagas, porque o novo presídio terá 300 vagas e o espaço onde se encontra o atual presídio não comporta uma ampliação maior que 90 vagas e é o que os estudos indicam para o local.

Nós acreditamos que com essas 90 vagas nós resolvemos o problema de pressão, de sobrecarga que nós temos em Anápolis hoje”, ressaltou o secretário.

O secretário orienta que a polícia Militar e a polícia Civil continue fazendo o seu trabalho, reprimindo a bandidagem nas ruas e que continuem fazendo as prisões, pois esta discussão não é da polícia. “A orientação é de que as polícias civil e militar continuem reprimindo, que prendam, pois esta discussão não é da polícia, e sim do sistema prisional que deve oferecer soluções o problema. A polícia deve continuar prendendo e reprimindo o crime, deve continuar defendendo a sociedade”, destacou.
Ao final da entrevista, João Furtado frisou mais uma vez a situação em Anápolis, que aguarda uma decisão judicial para resolução do problema. “A orientação é de que a delegacia de Anápolis encontre uma alternativa legal para o acondicionamento de presos, até que venha uma decisão judicial permitindo a remoção desses presos para outras unidades. Prender ilegalmente não é permitido no Brasil. Nós estamos esperando a ação da Procuradoria Geral que é quem tem competência do Poder Judiciário”, reafirmou.

                                                                                 Foto: Ismael Vieira

Aparecida de Goiânia
Ao longo da entrevista, o secretário informou que será construído um centro de triagem em Aparecida de Goiânia, com o objetivo de desafogar as delegacias, criando 160 vagas, com um investimento de R$ 5 milhões.


Quanto a Casa de Prisão Provisória também no município, terá uma ampliação de mais 300 vagas, com um custo de R$ 20 milhões, provenientes do tesouro estadual, com participação dos recursos do fundo judiciário . “Isso já está decidido e investimento disponível. Por se tratar de uma obra maior necessita de licitação e não acredito que ocorra em 2012, mas no limiar do primeiro semestre de 2013, nós teremos a obra concluída. É uma obra de grande porte e não dá para concluir em pouco tempo, pois é necessário licitar e é preciso executar cumprindo normas de fiscalização do departamento penitenciário nacional”, explicou.