O lixo que inunda o DF

 Por Mariana Ferreira

Três caminhões estão sendo disponibilizados, cada um com três servidores do SLU, para realizarem as coletas, todas as quartas-feiras, no período da manhã. Os resíduos coletados são levados para a Associação de Recicladores e Catadores de Brazlândia, parceira do Projeto de Coleta Seletiva.


Esta Associação será responsável pela reciclagem do lixo recolhido.Mas alguns condomínios saíram a frente do GDF e já realizam a coleta seletiva em suas dependências, como os condomínios residenciais de casas, localizadas no Grande Colorado. Outro ponto a ser destacado, é a coleta seletiva feita, há alguns anos, no Plano Piloto. Este serviço é realizado na Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul e Lago Norte. Os resíduos são coletados em duas alternados e tem gerado volume de resíduos consideráveis para as Associações de Catadores do DF.

O Governo do Distrito Federal, no dia 04 de julho, lançou a coleta seletiva no DF. A cidade escolhida foi Brazlândia. O Serviço de Limpeza Urbana – SLU- disponibilizou 50 orientadores para distribuírem panfletos explicando a importância da segregação do lixo seco e molhado, nas escolas, residencias e comércio.

O grande problema para o atual governo não é a segregação dos resíduos, mas sim a construção de um aterro sanitário. Como todos sabemos, o lixo recolhido na capital do país, é depositado no lixão do Jóquei. Este lixão causa sérios danos ao meio ambiente, pois não é tratado de forma correta. O chorume produzido pelo lixo, acaba penetrando no solo e contaminando o lençol freático.

Segundo informações do SLU, estão sendo realizados estudos em uma região de Samambaia para construir o aterro sanitário, mas a população desta Região Administrativa, é contra a construção do aterro.

Além de combater a corrupção do DF, o governador Agnelo Queiroz, terá que resolver o problema do lixo que vem sendo espalhado, ao longo dos anos, na sede do poder do país.